Brasil está na 50ª posição do Índice Global de Inovação 2024

Brasil está na 50ª posição do Índice Global de Inovação 2024

O Brasil está na 50ª posição no ranking do Índice Global de Inovação (IGI) 2024, divulgado na quinta-feira (26), pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O país caiu uma posição em relação ao ano anterior, mas ainda é o líder entre as economias da América Latina e do Caribe. O ranking inclui um total de 133 países. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Os dez primeiros colocados no ranking são: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Singapura, Reino Unido, Coreia do Sul, Finlândia, Holanda, Alemanha e Dinamarca.

Desde 2007, a classificação é divulgada anualmente pela OMPI, sendo o principal indicador sobre o ecossistema de inovação no mundo.

Com base na metodologia do IGI, o INPI lançou neste ano o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), revelando o cenário nos estados e regiões do país. Lançado em agosto, o índice constitui um mapa completo e atual da inovação no País, revelando o desempenho dos ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) sob diferentes perspectivas.

Além de fornecer métricas detalhadas sobre o desempenho da inovação nas cinco Grandes Regiões e 27 Unidades da Federação, o IBID identifica líderes nacionais e regionais em inovação, classificando os estados e regiões com base em critérios que incluem os resultados do processo inovativo e os fatores que o influenciam.

O objetivo do IBID é identificar potencialidades e desafios para a inovação sob uma ótica regional, contribuindo para orientar políticas públicas e estratégias corporativas nessa área.

“Com o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento, o INPI entrega ao país uma referência de medida da inovação com alcance regional. Trata-se de um instrumento fundamental para formulação e monitoramento de políticas públicas”, afirmou na ocasião do lançamento o presidente do Instituto, Júlio César Moreira.

Entenda o índice

O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da OMPI. Publicado desde 2007, o IGI é o indicador global de referência no tema, classificando 132 países a partir de suas potencialidades e gargalos. Na edição mais recente, em 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking mundial e

a primeira posição no ranking regional (América Latina e Caribe), subindo cinco colocações em relação ao ano anterior.

Medido por um número que varia de 0 a 1, o IBID é um índice sintético que agrega 74 indicadores estatísticos coletados junto a fontes oficiais e/ou disponíveis publicamente, os quais são distribuídos em sete pilares (instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa). Esses pilares subdividem-se em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros.

“A inovação passou a ser considerada de modo mais geral e horizontal em sua natureza: não está mais restrita aos laboratórios e artigos científicos. O IBID trabalha com esta definição ampliada do processo inovativo”, explica o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura.

O IBID permite identificar – dentro de cada um de seus pilares de inovação e dimensões associadas – quais são as potencialidades e desafios de cada estado e região do Brasil, bem como os diferentes fatores que influenciaram a sua classificação nos diversos rankings para cada tema analisado.

Resultados

De acordo com os dados da primeira edição do IBID, referente a 2024, as cinco economias mais inovadoras do Brasil são as seguintes: São Paulo (0,891), Santa Catarina (0,415), Paraná (0,406), Rio de Janeiro (0,402) e Rio Grande do Sul (0,401). A média nacional é de 0,291.

Fonte: Monitor Mercantil