Descubra como a criatividade pode impulsionar a inovação nas empresas e saiba como utilizar incentivos fiscais, como a Lei do Bem, para financiar projetos criativos e tecnológicos.
Por que celebrar a criatividade nas empresas?
No dia 21 de abril, é celebrado o Dia Mundial da Criatividade, uma data reconhecida pela ONU para destacar o papel da criatividade e da inovação no desenvolvimento sustentável.
Mas, além do valor simbólico, essa data é um convite para que as empresas repensem o uso estratégico da criatividade, e como ela pode ser a porta de entrada para iniciativas de inovação tecnológica elegíveis a incentivos fiscais.
Criatividade como diferencial competitivo
A criatividade empresarial não se limita ao design ou marketing. Ela está presente em:
- Desenvolvimento de novos produtos e serviços
- Otimização de processos internos
- Soluções digitais e algoritmos inteligentes
- Novas experiências de consumo
De acordo com o relatório Future of Jobs 2023, do Fórum Econômico Mundial, a criatividade está entre as principais competências do futuro. Com a evolução constante da tecnologia, a capacidade de propor soluções criativas será determinante para a sobrevivência e crescimento das empresas.
Incentivos fiscais à inovação: o que sua empresa precisa saber
A Lei do Bem (Lei nº 11.196/2005) é o principal instrumento de apoio à inovação tecnológica no Brasil. Ela permite que empresas que investem em atividades de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) deduzam parte dos investimentos realizados no IRPJ e na CSLL.
Principais benefícios da Lei do Bem:
- Dedução de até 34% dos investimentos em inovação
- Redução de IPI sobre aquisição de equipamentos de P&D
- Agilidade: o uso do benefício ocorre via apuração fiscal, sem necessidade de aprovação prévia
Segundo o MCTI, mais de 2.500 empresas acessaram os incentivos da Lei do Bem em 2022, totalizando R$ 4,3 bilhões em investimentos em inovação.
Projetos criativos podem ser enquadrados como inovação tecnológica?
Sim! Muitas empresas subestimam o valor inovador de suas iniciativas criativas. Porém, diversos projetos podem ser enquadrados como inovação tecnológica, desde que cumpram critérios como:
- Desafios técnicos (incertezas no desenvolvimento)
- Ganhos de desempenho, eficiência ou usabilidade
- Desenvolvimento de novos produtos, processos ou melhorias significativas
Exemplos comuns:
- Novos algoritmos de recomendação em plataformas digitais
- Soluções de logística inteligente e automação
- Novos modelos de embalagem ecológica
- Interfaces digitais com melhor experiência do usuário (UX/UI)
Com o suporte técnico adequado, esses projetos podem ser mapeados, documentados e submetidos para aproveitamento dos incentivos da Lei do Bem.
Como construir uma cultura criativa que gera inovação?
A criatividade floresce em ambientes onde há:
- Espaço para experimentação
- Incentivo ao erro como parte do processo
- Estímulo à colaboração entre áreas
- Apoio da liderança à inovação contínua
Empresas com cultura criativa estruturada têm maior chance de gerar inovações disruptivas e captar recursos públicos e privados para sustentá-las. Segundo a McKinsey, negócios com cultura altamente inovadora têm 70% mais chances de atingir alta performance financeira.
Transforme criatividade em resultado com apoio da Lei do Bem
A criatividade é a faísca que inicia grandes transformações. Mas para que ela se converta em resultado, é necessário planejamento, investimento e apoio institucional.
A Lei do Bem existe para isso: reduzir riscos, aumentar o retorno sobre o investimento em inovação e fomentar o crescimento sustentável.
Quer saber se seus projetos criativos se enquadram na Lei do Bem?
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